Uma pessoa, para ser considerada como uma boa oradora precisa possuir algumas características em comum, como saber utilizar bem o seu tom de voz, escolher com cuidado as palavras que serão ditas, ter um olhar expressivo, saber como gesticular, a postura que deve ser utilizada durante uma apresentação, etc. Porém, saber falar bem exige muito mais do que simplesmente “abrir a boca e falar”. Para que tudo saia como planejado é preciso saber respirar de forma correta – para não cortar as frases no meio ao faltar ar -, e ter uma boa dicção das palavras.
Eraldo Melo, empresário e palestrante motivacional, comenta que dicção é a forma de articular e pronunciar as palavras, emitindo de forma correta os fonemas exigidos pelo idioma que será falado – e, quanto mais correta a dicção, mais compreensível se tornam as palavras para aqueles que lhe ouvem. “Uma boa oratória está diretamente ligada a uma boa dicção – e as duas, quando unidas, podem abrir muitas portas para a carreira profissional e até mesmo para a vida pessoal das pessoas. Comunicação é algo necessário em todos os âmbitos da nossa vida – e saber como se comunicar de forma clara e direta é imprescindível”, diz.
Quanto melhor for a oratória e dicção de uma pessoa, mais chances ela terá de alcançar a excelência na hora de se fazer entender pelos outros. “Para pessoas que utilizam da oratória diariamente no trabalho, como professores, palestrantes, diretores de empresa, etc., torna-se ainda mais importante ter uma boa dicção, afinal, um bom professor, por exemplo, precisa saber o que falar e como falar para que seus alunos lhe entendam – e como eles irão entender se as palavras forem ditas com uma má dicção?”, exemplifica Melo.
E não é só no trabalho que isso é importante: como conversar com uma pessoa se você não entende as palavras que ela diz? “Porém, aqueles que possuem dificuldades na hora de falar corretamente não precisam ficar desesperados: não se trata de uma doença, e sim de falta de treinamento. Ter uma boa oratória, saber lidar com as pausas de respiração e, por fim, ter uma boa dicção, são questões que podem – e devem – ser treinadas por todos, indiferente de sua aptidão para essas qualidades. É só treinando que se conquistará melhores resultados nessa área”, explica.
Para isso, o especialista oferece dicas de alguns treinamentos que podem ser feitos por qualquer pessoa no dia-a-dia. Confira:
01. Relaxe os músculos da face. Para isso, sorria, gargalhe, alongue-se, faça movimento de mastigação, comprima os músculos do rosto, etc.;
02. Treine por meio de trava-línguas: (o famoso “Três pratos de trigo para três tigres tristes” nunca lhe foi tão importante);
03. Preste atenção nas consoantes: as letras “L”, “T”, “D” ou “N”, por exemplo, pedem que a língua seja elevada até atrás dos dentes incisivos superiores, sendo encostada no céu da boca para que a pronúncia seja correta;
04. Pratique exercícios de dicção repetitivos: escolha uma frase curta e a repita inúmeras vezes, mas sem deixar a clareza para trás. “Opte por frases com padrões diferentes de pronúncia, assim esse exercício é melhor aproveitado”, sugere o empresário, que hoje é dono de cinco empresas diferentes;
05. Grave sua voz: grave-se enquanto você lê um discurso qualquer. Ao terminar, ouça-o. “Essa é uma das melhores formas para identificar os principais pontos falhos da sua oratória. Preste atenção na dicção – existem algumas letras/palavras que não foram bem pronunciadas? Quais?, – na velocidade da fala, ritmo, entonação, etc.” aconselha o especialista;
06. Na dúvida ou na insegurança, procure um bom profissional: pessoas que estudaram e trabalham com isso saberão com excelência os exercícios que devem ser feitos para que cada pessoa melhore sua dicção. “Fazemos atividades personalizadas para cada pessoa a fim de melhorar sua comunicação verbal, – e os resultados são sempre positivos, afinal, não existe perfeição, então sempre há algo que pode ser melhorado”, conclui Melo.
Serviço: Eraldo Melo
Empresário, Psicólogo, Escritor e Palestrante Motivacional
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