Musculação reduz risco de lesões dos jogadores de futebol

Hoje, 19 de julho, é comemorado o Dia Nacional do Futebol no Brasil. A data foi escolhida por ser o dia que surgiu o primeiro time de futebol do país, o Sport Club Rio Grande, no ano de 1900. São 11 jogadores de cada lado, correndo atrás da bola por 90 minutos com o objetivo de marcar o maior número de gols para ser o vencedor da partida. A cada hora de jogo, os atletas perdem de 500 a 700 calorias e os principais grupamentos musculares trabalhados no futebol são: panturrilhas, coxas, glúteos, costas e abdômen.
O esporte é caracterizado por variações de intensidade durante o jogo, como os piques curtos, chamados de sprints, corrida lenta – jogging – caminhadas, corridas de passos moderados e até mesmo o repouso, momento em que o jogador fica parado no campo. “Cada pessoa tem a sua capacidade física e tem que saber controlar os movimentos durante a partida. Antes dos jogos é essencial fazer aquecimento e alongamentos para diminuir o risco de lesões. A musculação é outro item muito importante, que complementa o futebol, pois aumenta a força, a potência e a resistência muscular”, explica Xande Negão, personal trainer. Xande acrescenta que aulas de flexibilidade ampliam a mobilidade articular e também auxiliam os atletas.
Um estudo realizado em 2003 por um grupo de pesquisadores canadenses revelou que a inclusão de um programa específico de musculação na preparação dos jogadores de futebol pode reduzir em até 300% a incidência de lesões. “O treino muscular deve ser orientado e bem feito senão os exercícios podem causar outras lesões. Na recuperação dos atletas lesionados ele também é benéfico, pois oferece agilidade e segurança”, assegura Xande. Ele também ressalta que a escolha dos exercícios e as cargas devem ser feitas de acordo com o perfil de cada jogador, devido às características individuais. “A musculação deve ter maior intensidade e frequência nos períodos em que não há temporadas de competições importantes. Quando os jogos estiverem próximos deve ser feito apenas um programa de manutenção, com cargas menores e poucas séries”, conclui.

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